sábado, 28 de novembro de 2015

solilóquio da solidão

Existem mil maneiras de ficar sozinha. Hoje estou acompanhada, mas de alguem que não queria estar comigo agora, então estou sozinha. Sozinha ficarei a tarde inteira, pelo visto.

quarta-feira, 11 de novembro de 2015

tudo sobre meu caos atual

Eu fui roubada dentro de casa, minhas coisas, que não eram preço, eram valores, não existem pra mim mais. Essas coisas foram conquistas, mas eu não tenho mais. E eu não entendo mais sobre conquistas e confianças.
Eu fui difamada, nem fiquei sabendo, achava que estava tudo bem. Quando fiquei sabendo, o pior foi notar que minhas "amigas" não só não me defenderam, como também acreditaram na mentira que corria, e eu não entendo mais sobre amizades.
Eu não me sinto acreditada em casa, não me sinto tão apoiada, mas sim pressionada, algo que atrapalha e que traz despesas e nunca bons retornos.
 Vou acabar perdendo o teatro que estou envolvida. E eu já não sei o que me faz feliz profissionalmente além disso.
Eu amo, acima de tudo, e isso me faz superar todas essas coisas.. E eu entendo o que é o amor. Pra mim isso basta.

quinta-feira, 5 de novembro de 2015

Depressão e Bulimia

   Depressão existe? E bulimia? Vc acredita?
OK, mas e se alguém perto de vc diz que está se sentindo como se afundasse, que sente culpa e dá seu "jeitinho" depois que come? "Iiiih, pode parar com isso, sabe que tá bem, que eh só fase, que vc eh linda, sempre tão alegre.." bom, essas pessoas que se sentem mal com elas mesmas não passam o tempo todo com quem usa esse tipo de texto de *motivação*. E adivinha só, essas coisas ajudam essa pessoa que não se entende a se sentir ainda pior e obrigada a esconder o que sente.
Não sei com quem falar a respeito dessas coisas q eu penso, que eu passo no dia a dia, que eu vejo... Acho um diário algo muito pessoal e não passa o "risco" de alguém ler. Aqui qualquer um pode ler, mas ninguém vai. Isso me deixa bem tranquila.

Vou prestar atenção na aula.

terça-feira, 16 de junho de 2015

medo

Tenho, subo e canso e desço e medo.
Também me cotam todas as estrelas que se sustentam e eu desço.
Tenho, tento e subo de novo, tento e subo e tento e subo e desço.
Tão difícil, confiança de criança. Confiança de criança..
Subo e desço. Isso é tudo. Não fico ja que não consigo.
altura.

terça-feira, 17 de junho de 2014

Let's talk about...

Quando as coisas não estão tão bem, ou quando estamos em alguma situação muito especifica na vida (like what?)... vamos falar sobre isso.
Desabafos estupefatos de vidas monótonas dominam as redes sociais, sms, whatsapps... cheios de presunção e de falsos achismos de "como sou uma pessoa que não merece nada além dessa vidinha medíocre" e outros blá blá blás e mimimis que enchem e envolvem a internet.
Por certo que não merecemos muito mais do que temos (não que alguém mereça estar aleijado ou ser baleado ou ainda ganhar na loteria), mas as reclamações cheias de frescuras e tentativas (normalmente frustradas) de chamar atenção de alguém especifico.... isso só funciona quando é dito "hey, 'pessoa x'. essa indireta cheia de mimimi é para você! entenda!", caso contrario, sua lamentação apenas serve de apoio para outras publicações que são jogadas o tempo todo em cima umas das outras.
Entramos então no caso "hey, Éri, você é hipócrita, afinal você se lamenta, chora, e faz suas mil frescuras dramáticas no Facebook também!". Sim, eu faço. mas não deixo de pensar em mim mesma como uma mente infantil com necessidades estapafúrdias de tentar me sentir mais parte do mundo de milhares de pessoas, muitas vezes desconhecidas e de me impor (frustrantivamente [existe essa palavra?]) para pessoas que conheço e vão contra meus pensamentos e moralidades...(não sei se essa palavra se encaixa).
O caso é que...
maior hipocrisia do mundo a minha
...não aguento tantos mimimis... quero ser a unica a poder reclamar e dar indiretas ao mundo. (AEEEE!!! se soltou!) sim, pode me zoar. mas eu criei meu blog pra poder fazer isso interferindo o minimo possível nas redes sociais do universo. Minha parte 'tapada' é publicar o que eu escrevo aqui como link no Facebook, mas nesse caso, só abre quem quer.
Blábláblá, mimimi, eu terminei meu texto aqui, agora.

grata ;)

quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

Será que alguém mais..?

      Está quente, o céu limpo e sem previsões de chuva forte ou fraca, o conforto é minimo, assim como o vento, as horas passam mais lentas para torturar a minha cabeça que só consegue pensar em uma coisa por vez.
      Tem celular, notebook, livros, geladeira, fogão e louça, mas nada é capaz de ocupar uma mente insossa.
      Tem sabor, tem águas, salivas, lagrimas e suor, mas nada dá gosto.
      Tem ásperos, lisos, macios, frios e quentes, gelo, sal, açúcar, coberta, lençol, lápis, caneta. Mas nada escreve mais que três palavras.

Sempre começo a dizer e perco as palavras no ar, o calor me deixa burra, acabo de fechar sem querer essa janela e pensei que havia perdido tudo. Não, rascunho me salvou. Dá trabalho manter a sanidade em dias quentes.

Meu stress triplica, assim como as alterações inexplicadas e repentinas de humor. A vontade de água é constante. Não apenas na boca, em todo o corpo. É o calor.

No inverno escreverei sobre a dor nas pontas dos dedos e do nariz, também sobre a falta de vontade de sair da cama ou de trocar de roupas. Mas ainda está calor, é disso que devo me queixar. Me queixar do agora e sentir falta depois, me queixar das vontades e não querer nada depois. Tenho que sentir esse calor escorrendo e melando por toda a minha pele, por todo o rosto e garganta e olhos e coluna.

O nariz fica ruim no calor. Também no frio, mas no calor. Apetite alterado, olfato fragilizado, tato... nem encoste!

Dor de cabeça. Dor nos ombros, na sobrancelha, na nuca, no joelho e na omoplata. Não me lembro onde fica a omoplata. Calor me deixa burra. Dá trabalho manter a sanidade em dias quentes. Ah, claro! Omoplata, esse osso aqui no ombro... sabe como é, minha cabeça só consegue pensar em uma coisa por vez.

      Será que alguém pode me assoprar? De preferencia pra bem longe.

segunda-feira, 4 de novembro de 2013

convites de ultima hora

E então eu pensei "ah, e pq não?!" e saí com as minhas sacolas cheias nas mãos, penduradas nos meus dedos quase roxos de tanto peso.
Tudo bem, deixei as compras no chão da cozinha, no canto, pra não atrapalhar a passagem. Peguei o primeiro par de sapatos com salto que achei, eram azuis com detalhes em preto, e calcei-os com tanta agilidade que pareciam meras sapatilhas.
A gente tem mania de dar aquela ultima conferida no celular pra checar o horário combinado, o local escolhido, o estilo de musica que toca e o que seria mais conveniente de vestir. La estava a mensagem dizendo tudo que eu precisava.
Por sorte, nas compras tinha um fardo de red bull gelado (ou quase sem gelo diante da caminhada do mercado ate minha casa) do qual peguei uma lata e virei em menos de 5 goles.... levando em conta que a latinha de 7 reais não enche nem um copo, não eh?!
De salto azul, red bull vazio na mão, jogo meus documentos na bolsa de mão com brilhos e passo meu batom levemente rosado mas ainda com um "q" de sensualidade implícita.. pra que, eu não sei.. não foi bem de caso pensado a cor do batom, acredito que minha mãe tinha me dado uma semana antes.
Lata de red bull no lixo da cozinha, compras no chão, salto nos pés, batom passado, mas calma... chaves do carro. Ok, na bolsa.
É isso. Acredito que não estou atrasada para o tal do evento.. esse que meu celular não para de apitar e mostrar o lembrete "meu casamento - 19h" a cada cinco minutos...
Que preguiça. Acho que vou precisar de mais um red bull antes de sair.
Saio.