terça-feira, 17 de junho de 2014

Let's talk about...

Quando as coisas não estão tão bem, ou quando estamos em alguma situação muito especifica na vida (like what?)... vamos falar sobre isso.
Desabafos estupefatos de vidas monótonas dominam as redes sociais, sms, whatsapps... cheios de presunção e de falsos achismos de "como sou uma pessoa que não merece nada além dessa vidinha medíocre" e outros blá blá blás e mimimis que enchem e envolvem a internet.
Por certo que não merecemos muito mais do que temos (não que alguém mereça estar aleijado ou ser baleado ou ainda ganhar na loteria), mas as reclamações cheias de frescuras e tentativas (normalmente frustradas) de chamar atenção de alguém especifico.... isso só funciona quando é dito "hey, 'pessoa x'. essa indireta cheia de mimimi é para você! entenda!", caso contrario, sua lamentação apenas serve de apoio para outras publicações que são jogadas o tempo todo em cima umas das outras.
Entramos então no caso "hey, Éri, você é hipócrita, afinal você se lamenta, chora, e faz suas mil frescuras dramáticas no Facebook também!". Sim, eu faço. mas não deixo de pensar em mim mesma como uma mente infantil com necessidades estapafúrdias de tentar me sentir mais parte do mundo de milhares de pessoas, muitas vezes desconhecidas e de me impor (frustrantivamente [existe essa palavra?]) para pessoas que conheço e vão contra meus pensamentos e moralidades...(não sei se essa palavra se encaixa).
O caso é que...
maior hipocrisia do mundo a minha
...não aguento tantos mimimis... quero ser a unica a poder reclamar e dar indiretas ao mundo. (AEEEE!!! se soltou!) sim, pode me zoar. mas eu criei meu blog pra poder fazer isso interferindo o minimo possível nas redes sociais do universo. Minha parte 'tapada' é publicar o que eu escrevo aqui como link no Facebook, mas nesse caso, só abre quem quer.
Blábláblá, mimimi, eu terminei meu texto aqui, agora.

grata ;)

quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

Será que alguém mais..?

      Está quente, o céu limpo e sem previsões de chuva forte ou fraca, o conforto é minimo, assim como o vento, as horas passam mais lentas para torturar a minha cabeça que só consegue pensar em uma coisa por vez.
      Tem celular, notebook, livros, geladeira, fogão e louça, mas nada é capaz de ocupar uma mente insossa.
      Tem sabor, tem águas, salivas, lagrimas e suor, mas nada dá gosto.
      Tem ásperos, lisos, macios, frios e quentes, gelo, sal, açúcar, coberta, lençol, lápis, caneta. Mas nada escreve mais que três palavras.

Sempre começo a dizer e perco as palavras no ar, o calor me deixa burra, acabo de fechar sem querer essa janela e pensei que havia perdido tudo. Não, rascunho me salvou. Dá trabalho manter a sanidade em dias quentes.

Meu stress triplica, assim como as alterações inexplicadas e repentinas de humor. A vontade de água é constante. Não apenas na boca, em todo o corpo. É o calor.

No inverno escreverei sobre a dor nas pontas dos dedos e do nariz, também sobre a falta de vontade de sair da cama ou de trocar de roupas. Mas ainda está calor, é disso que devo me queixar. Me queixar do agora e sentir falta depois, me queixar das vontades e não querer nada depois. Tenho que sentir esse calor escorrendo e melando por toda a minha pele, por todo o rosto e garganta e olhos e coluna.

O nariz fica ruim no calor. Também no frio, mas no calor. Apetite alterado, olfato fragilizado, tato... nem encoste!

Dor de cabeça. Dor nos ombros, na sobrancelha, na nuca, no joelho e na omoplata. Não me lembro onde fica a omoplata. Calor me deixa burra. Dá trabalho manter a sanidade em dias quentes. Ah, claro! Omoplata, esse osso aqui no ombro... sabe como é, minha cabeça só consegue pensar em uma coisa por vez.

      Será que alguém pode me assoprar? De preferencia pra bem longe.